Em Dubai, Timão visita 'shopping faraônico' e reclama dos preços

Os jogadores do Corinthians trocaram a manhã de descanso nesta quarta-feira pela diversão. Mesmo muito cansados pela viagem de quase 14h até os Emirados Árabes Unidos, os atletas foram levados pela comissão técnica ao maior shopping center do mundo, em Dubai, para darem continuidade ao processo de adaptação ao fuso-horário.

O grupo chegou ao local por volta das 10h (4h de Brasília) e se dividiu rapidamente entre as mais variadas seções. Os andares são segmentados, com destaque para o enorme número de lojas de roupas destinadas às mulheres.

Jogadores do Corinthians visitam o Dubai Mall, o maior shopping do mundo 

Grifes famosas não faltam, mesclando a moda internacional e a cultura árabe. Os longos corredores são cercados também por diversas marcas de joias. Poucas lojas expõem os preços dos produtos colocados nas vitrines. Na maior parte delas, sempre as mais luxuosas, é necessário entrar e consultar um dos vendedores.

- Vamos aproveitar que não podemos dormir para conhecer. É um lugar muito interessante, bem grande mesmo - afirmou o goleiro Cássio.

O luxuoso e gigantesco Dubai Mall tem produtos caros 

Com poucas pessoas no local naquele momento, os jogadores puderam caminhar livremente, sem nenhum assédio. Apenas o volante Paulinho foi reconhecido por um árabe. A curiosidade só aumentava quando algum atleta parava para conceder entrevistas aos jornalistas brasileiros.

O passeio, aliás, serviu mesmo para enganar o sono no primeiro dia nos Emirados Árabes. Poucos jogadores foram às compras devido ao preço elevado dos produtos. Segundo moradores da cidade, o local é o mais caro de Dubai. A atração dos atletas só aumentou quando se aproximaram de uma famosa marca de jeans.

Paulinho foi reconhecido por um árabe no Shopping (Foto: Carlos Augusto Ferrari / Globoesporte.com)

- As coisas estarão caras. Vou deixar para comprar algo no Japão. Eu só comprei um prato de Dubai que vou dar de presente para minha mãe - disse o zagueiro Paulo André.

Uma das principais atrações do shopping é um enorme aquário. Os visitantes podem vê-lo pelos corredores ou pagar por um passeio em que circularão pela parte interna, protegidos por vidros.

Martinez e Guerrero ficaram pequenos em frente ao
Khalifa Tower (Foto: Sergio Gandolphi)

Além do aquário, o complexo possui 1.200 lojas, 22 salas de cinema, praça de alimentação para 160 fast-foods, 120 restaurantes, pista de patinação no gelo, estacionamento para 14 mil veículos e até um hotel. A obra custou R$ 40 bilhões.

Outro ponto turístico visitado pela delegação alvinegra foi o Khalifa Tower, o maior prédio do mundo, com 828m de altura e 160 andares habitáveis. Os jogadores fizeram pose e tiraram fotos em frente ao edifício.

Após o passeio, os jogadores voltaram ao hotel. O elenco treinará às 17h (11h de Brasília), no CT do Al Nassr. A viagem para o Japão está marcada para 2h55m de quinta-feira (20h55m de quarta no Brasil).

Vitor Belfort vs Michael Bisping no Brasil abre calendário 2013 do UFC

Depois de tantas especulações e notícias divulgadas, o UFC agiu rapidamente e liberou o card completo da primeira edição do evento em 2013. No dia 19 de janeiro o Brasil recebe sua sexta edição do UFC, a quinta na era Zuffa, menos de cem dias depois do UFC Rio 3. A cidade que sediará esta próxima edição brasileira ainda não foi definida, mas especula-se que o evento ocorrerá no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

“Como já havíamos antecipado, 2013 será um ano muito movimentado para os fãs brasileiros. Estamos muito felizes com esse evento de 19 de janeiro que, assim como fizemos em 2012, abre o calendário do ano do UFC”, disse Marshall Zelaznik, diretor de desenvolvimento internacional do UFC, para depois explicar a questão do anúncio da cidade: “Faltam alguns detalhes para fecharmos a cidade. Estamos na expectativa de anunciarmos nas próximas semanas”.

Ainda não se sabe também se o evento será uma versão UFC On FX ou UFC On FUEL TV, visto que o UFC 156 já foi anunciado para o dia 2 de fevereiro, em Las Vegas, com o confronto entre José Aldo e Frank Edgar. Como o UFC On FOX 5 vai ocorrer em dezembro, é improvável que esta edição nacional de janeiro seja transmitida no canal aberto americano.

A luta principal do card brasileiro será protagonizada por Vitor Belfort e o inglês Michael Bisping. O duelo deve deixar o vencedor muito próximo do posto de desafiante do cinturão de Anderson Silva. Belfort e Bisping lutaram pela última vez no mesmo dia, no UFC 152. Enquanto o britânico não teve problemas para superar Brian Stann, o brasileiro foi a última vítima de Jon Jones.

O card será completo com uma mistura de nomes que passaram por outros eventos em solo brasileiro, integrantes do TUF Brasil e algumas novidades. Além de Belfort-Bisping, a porção principal terá a estreia de Daniel Sarafian, que não pode disputar a final do reality por contusão. Ele vai encarar o americano C.B. Dollaway, finalista do TUF 7. Gabriel Napão contra “Big” Ben Rothwell e Thiago Tavares contra o duro e invicto russo Khabib Nurmagomedovfecham os quatro duelos principais da noite.

Entre os estreantes em UFC’s no Brasil, Ronny Markes e Diego Nunes foram escalados. Eles encaram os americanos Andrew Craig e Nik Lentz, respectivamente. Completam a escalação do evento os combates entre Iuri Marajó e George Roop (peso galo), Godofredo Pepey vsMiltinho Vieira (peso pena), Edson Barboza vs Justin Salas e Francisco Massaranduba(BRA) vs C.J. Keith (peso leve), Thiago Bodão vs Michael Kuiper (peso médio) e Wagner Caldeirão vs Roger Hollett (peso meio-pesado).

Card principal:

Vitor Belfort (BRA) vs Michael Bisping (ING)
Daniel Sarafian (BRA) vs C.B. Dollaway (EUA)
Gabriel “Napão” Gonzaga (BRA) vs Ben Rothwell (EUA)
Thiago Tavares (BRA) vs Khabib Nurmagomedov (RUS)

Card preliminar:

Godofredo “Pepey” Castro (BRA) vs Milton Vieira (BRA)
Ronny Markes (BRA) vs Andrew Craig (EUA)
Diego Nunes (BRA) vs Nik Lentz (EUA)
Edson Barboza (BRA) vs Justin Salas (EUA)
Thiago “Bodão” Perpétuo (BRA) vs Michael Kuiper (HOL)
Iuri “Marajó” Alcântara (BRA) vs George Roop (EUA)
Wagner “Caldeirão” Prado (BRA) vs Roger Hollett (CAN)

Em coletivo, Vasco mostra caras pouco comuns para jogo contra o Flu

No último coletivo do ano, o Vasco apresentou caras pouco comuns para a partida contra o Fluminense, neste domingo, no Engenhão, pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro. No treino realizado na manhã desta sexta-feira, em São Januário, o técnico Gaúcho promoveu a volta de Rodolfo e a escalação de Auremir pela primeira vez como volante, sua posição original – desde que foi contratado ela havia atuado somente como lateral-direito.

Com Renato Silva e Tenorio poupados – e provavelmente fora do clássico –, Rodolfo voltou a ter uma chance na zaga e Romário atuou novamente no ataque titular. Isso fez com que o esquema de três zagueiros, experimentado na quinta, fosse abortado. Sem Nilton, foi a vez de Auremir ser observado no meio-campo. Na lateral esquerda, Thiago Feltri retornou à equipe principal, no lugar de William Matheus, diferentemente da opção anterior.

O Vasco atuou no coletivo com a seguinte formação: Alessandro, Jonas, Douglas, Rodolfo e Thiago Feltri; Auremir, Abuda, Jhon Cley e Marlone; Eder Luis e Romário.

O coletivo no CT do CFZ terminou com empate em 0 a 0, e o destaque foi o zagueiro Douglas, que por duas vezes salvou a bola em cima da linha no mesmo lance. Os escolhidos pelo treinador não conseguiram vencer os, em tese, reservas pelo segundo dia seguido. Fernando Prass, Dedé, Nilton, Wendel, Fellipe Bastos Felipe, Juninho e Alecsandro estão fora do clássico.

Gladiator

Nem Juventus nem Inter de Milão, muito menos o Milan. O time a ser batido atualmente na Itália vem da quinta divisão e representa um elo com os tempos em que a península da Bota era o centro do mundo. Trata-se do Gladiator, único time invicto nas competições nacionais na atual temporada: está em segundo lugar no Grupo H, com nove vitórias e três empates. Sem muitos recursos financeiros, a equipe tem levado à risca seu nome. Afinal, no submundo do Calcio, vencer, a exemplo dos guerreiros da Antiguidade, é a única maneira de sobreviver.

O Gladiator, aliás, não foi batizado desta forma por acaso. O clube está sediado em Santa Maria Cápua Vetere, um município na região da Campânia erguido nas ruínas da antiga Cápua, considerada a segunda cidade mais importante da antiga República Romana, onde ficava a principal escola de gladiadores e o primeiro anfiteatro da época. No local também eclodiu a revolta de escravos no ano de 73 a.C., liderada pelo gladiador Espártaco, que já virou personagem de filmes e até de uma série de televisão. A importância histórica, obviamente, é explorada pelo clube.

- Cápua tem uma história de mais de dois mil anos. O clube está começando a se concentrar neste aspecto da cidade, e o treinador, Gigi Squillante, usa muitas referências dos gladiadores. Espártaco, aliás, é representado no escudo do clube. Esperamos que o Gladiator possa voltar a dar destaque à cidade – disse o jornalista Marco Falco, torcedor do clube e responsável pelo site “Sport Casertano”.

Nova temporada do NBB é lançada com recorde de times participantes

A próxima temporada do Novo Basquete Brasil (NBB) contará com um número recorde de times participantes, 18, e critérios de rebaixamento pela primeira vez. Sinais de consolidação da competição, que, desde 2008, é organizada pelos próprios clubes. Nesta sexta-feira, em Brasília, jogadores, técnicos e dirigentes celebraram o lançamento da quinta edição do campeonato. A primeira rodada está marcada para os dias 23 e 24 de novembro.

- Temos muito a comemorar. São inegáveis as conquistas que obtivemos nesses últimos quatro anos. Estamos melhorando tecnicamente a cada temporada e esperamos alcançar o nosso apogeu nas Olimpíadas do Rio, com novos ídolos do basquete e o sucesso da nossa seleção - afirmou o presidente da Liga Nacional de Basquete (LNB), Kouros Monadjemi.

O evento, realizado no auditório do Memorial Juscelino Kubitschek, contou com a participação de representantes de todas as equipes. A maior delegação, obviamente, foi a do time anfitrião da festa e atual tricampeão do NBB: o Brasília.

Surfistas paraibanos são agredidos em competição, e caso para na polícia

A disputa da semifinal da quarta etapa do Circuito Pernambucano de Surfe, que foi realizada neste domingo na Praia de Maracaípe, em Pernambuco, terminou na delegacia de Porto de Galinhas. Após conquistarem a classificação para a final da categoria profissional, os paraibanos Raphael Seixas e José Francisco, o Fininho, alegaram que foram agredidos por surfistas locais.

Acompanhados do presidente da Federação Pernambucana de Surfe, Bruno Cavalcante, os dois fizeram um Boletim de Ocorrência na delegacia da cidade. Em depoimento, eles explicaram que tudo começou quando, em busca da classificação, aplicaram uma dura marcação no pernambucano Thiago Silva. As manobras que eles fizeram eram permitidas pelo regulamento da competição, mas ainda assim teriam provocado a ira dos adversários.

Anderson Silva inova com luta na grade e diz: "me senti confortável"

Pela primeira vez na sua carreira - e talvez na história do Ultimate Fighting Championship - um lutador adotou a grade do octógono como estratégia para nocautear seu adversário. Anderson Silva colocou as costas na tela para não correr o risco de ser derrubado por Stephan Bonnar durante a luta mais aguardada do UFC Rio 3, na noite deste sábado, no Rio de Janeiro. E deu um verdadeiro espetáculo de agilidade.

Com as costas coladas na grade, o brasileiro, campeão dos pesos médios do UFC, conseguia se esquivar de praticamente todos os golpes do americano. Bonnar começou a se desgastar e a ficar com a confiança abalada. Até que veio a esquiva que o humilhou. O americano tentou um chute, Anderson saiu de onde estava, e ele acertou a tela em cheio. Dali em diante foram 1min48s segundos até o nocaute.

"Eu não sou o melhor, não. Mas sou capaz de fazer o que muitos consideram impossível", disse Anderson Silva ainda dentro do octógono. Depois o lutador explicou a façanha. "A explicação é simples. Tivemos pouco tempo para treinar, mas foi de qualidade. Já vinha com um lastro bom da última luta. Pensamos: 'o Bonnar é muito mais pesado, mas vou conseguir defender bem das quedas. Se ficar na grade, vai ser difícil para ele'. Fiz o que meus treinadores mandaram fazer. O que me mandam fazer eu faço".

Ali, com a grade colada nas costas, Anderson conta que conseguiu ter percepções que normalmente não consegue quando os dois lutadores estão na trocação no meio do octógono. "Meus treinadores vão tentar me matar, mas devo admitir que me senti confortável na grade. Conseguia antecipar tudo o que o Bonnar iria fazer por eu ser mais leve. Percebi que ele estava com a respiração errada. Aí já era", prosseguiu.

O lutador ouviu muitos elogios do chefão do UFC Dana White. "Será o fim de uma era quando Anderson Silva se aposentar. Há tantos caras talentosos no UFC, muitos deles criaram o UFC, mas eu não sei se teremos algum dia outro Anderson Silva. Ele faz coisas que ninguém consegue. É impressionante", derreteu-se em elogios.

Com Felipe na lista, Marcelo Oliveira pede tempo para definir vaga aberta

O pedido de Felipe para não desempenhar a função de quarto homem no meio de campo, mais perto dos atacantes, já pode ficar em segundo plano menos de uma semana depois da definição. Pela necessidade do time, causada pela suspensão de Carlos Alberto pelo terceiro cartão amarelo, o técnico vascaíno, Marcelo Oliveira, admitiu que pode escalá-lo diante do São Paulo, nesta quarta-feira, às 22h, em São Januário. A escolha, no entanto, só deve sair após os trabalhos e muita conversa. Os jovens Marlone e Jhon Cley estão no páreo.

- O Felipe pode jogar ali, em alguma circunstância, como essa. Ele prefere e se sente à vontade mais atrás, mas está disponível. Tenho dois, três dias para escolher o substituto e aquele que entrar vai nos ajudar muito - disse Oliveira.

Carlos Alberto completou seu centésimo jogo com a camisa cruz-maltina na vitória sobre o Atlético-GO e buscava seu primeiro gol na competição após 22 rodadas. Ele ficou duas semanas afastado por uma lesão no pé esquerdo e precisava retomar o ritmo para a reta final do Brasileirão. Mas o comandante não quer transformar a perda em um drama.

Fenômeno do heptatlo na década passada, sueca se aposenta aos 29 anos

Um dos maiores fenômenos do atletismo mundial na década passada, Carolina Klüft anunciou a aposentadoria do esporte aos 29 anos. Campeã olímpica no heptatlo nos Jogos de Atenas, em 2004, a sueca também competiu nos saltos em distância e triplo, além do pentatlo, colecionando títulos em todas as modalidades pelas quais passou. Mesmo ainda jovem, dez anos depois de apresentar ao mundo seu cartão de visitas, decidiu que era hora de deixar a pesada rotina de treinos para se dedicar a projetos pessoais.

Carolina mostrou seu potencial ainda muito jovem nos campeonatos de base. Aos 19, derrubou toda a elite do heptatlo mundial para surpreender com a conquista do Campeonato Europeu senior, em Munique. Tornou-se a número 1 do ranking e manteria a posição pelos cinco anos seguintes. Na época, fez sucesso por declarações que revelavam a pouca idade.

- Isso tudo é muito engraçado. Mas se lembrem que eu ainda sou uma criança – dizia na época.

Além da coleção de medalhas, a média de pontos da sueca impressionava. Ela tem a segunda melhor marca do mundo de todos os tempos (7032) no heptatlo e ainda é a recordista europeia. Entre 2003 e 2007, ela competiu em 14 eventos internacionais de grande porte, vencendo a maioria por grandes margens. Em média, batia as rivais por 329 pontos. O ouro olímpico, em 2004, foi conquistado pela impressionante diferença de 517.

Nestas 14 competições, a média de pontos de Carolina foi de 6791 pontos. Até a presente data, apenas outras 15 atletas no mundo alcançaram esta marca ao menos uma vez na vida.

Pivô do Phoenix Suns é afastado da NBA por problema no coração

O ala/pivô Channing Frye não poderá disputar a próxima temporada da NBA . O jogador do Phoenix Suns descobriu um problema em seu coração durante exames de rotina antes do início do campeonato e foi afastado por tempo indeterminado das quadras.

Os médicos da NBA diagnosticaram uma cardiomiopatia dilatada em Frye, que ocorre quando um dos ventrículos do coração aumenta de tamanho e reduz sua capacidade de bombear sangue para o restante do corpo.

"Foi bastante chocante e ao mesmo tempo assustador. Não é como um braço ou joelho que você fica ‘talvez eu só precise recuperar isso’. É algo que te mantém vivo", disse o jogador ao jornal Arizona Republic .

Channing Frye deve ser reavaliado em dezembro, mas a expectativa é que ele permaneça ao menos seis meses sem atividade. A temporada regular da NBA tem início em 30 de outubro e vai até 17 de abril. As finais da competição devem ser disputadas em junho.

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Insatisfeito com fim precoce de luta, britânico soca árbitro na Alemanha

Michael Sprott mandou o árbitro Gerhard Sigl para a lona da Stechert Arena, na Alemanha, após ser considerado derrotado na luta contra Edmund Gerber. Durante a contagem aberta após ser derrubado no ringue, Sprott disse que estava bem, mas o juiz considerou que ele não tinha mais condições de seguir na disputa – faltavam 19 segundos para o fim do quarto round. Insatisfeito, o britânico foi tomar satisfações e acertou um soco no rosto de Sigl. O incidente ocorreu há três dias, mas nenhuma sanção foi anunciada até o momento.

Campeão europeu dos pesos pesados no passado, Sprott dominou os três primeiros rounds, mas foi derrubado no quarto. O árbitro Gerhard Sigl abriu contagem para o veterano de 37 anos. Ele levantou, disse mais de uma vez que tinha condições de continuar, mas o juiz discordou. Os dois começaram a discutir e o britânico se exaltou. Primeiro encostou de leve na testa de Sigl, mas logo depois encheu a mão na direção do queixo dele.

Jon "Bones"Jones

Jon Jones já está na contagem regressiva para sua quarta defesa de título, que será diante do brasileiro Vitor Belfort no dia 22 de setembro, em Toronto. Através de seu Twitter pessoal, o campeão dos meio-pesados do UFC comemorou a chegada de sua última semana de treinamento antes da viagem para o Canadá.

- Última semana de treinamento duro começa. Quase na linha de chegada - postou Jon Jones, que também agradeceu o apoio que vem recebendo de fãs e amigos.

Aos 25 anos, o prodígio Jon Jones se mostra em forma às vésperas de defender seu cinturão pela quarta vez. O duelo será diante do lutador brasileiro Vitor Belfort, no UFC 152, em Toronto, Canadá.

Desafiante do americano, Belfort já disputou lutas no peso-pesado, no meio-pesado e no médio. No UFC, o brasileiro conquistou o título do meio-pesado em 2004, ao derrotar Randy Couture. Ele não luta desde janeiro, quando venceu Anthony Johnson no UFC Rio II.

Daniel Sarafian

O país conheceu Daniel Sarafian durante o reality show The Ultimate Fighter Brasil - Em busca de campeões, no qual o lutador paulista foi um dos finalistas do torneio peso-médio - uma lesão no bíceps do braço esquerdo, todavia, o tirou da grande final contra Cezar Mutante. O programa foi só o ápice de uma trajetória cigana no MMA para Sarafian, que enfim se estabilizou em São Paulo nos últimos três anos e passou a ser o "fiel escudeiro" de Demian Maia.

Antes de chegar à casa do TUF Brasil, Daniel Sarafian já havia treinado com nomes como Anderson Silva, Junior Cigano, Rodrigo Minotauro, Rogério Minotouro e Maurício Shogun. Sua carreira passou a decolar, todavia, quando se estabilizou em São Paulo ao lado de Demian Maia, que conheceu ainda em 2006.

Amizade no Ultimate: Demian Maia e Daniel Sarafian 

- A primeira vez que vi o Daniel foi quando ele enfrentou o Jorge Michelin, que treinava com a gente. Fiquei no córner do Michelin e o Daniel ganhou, foi meu primeiro contato. O Michelin acabou ficando amigo dele. Em 2007, quando fui fazer minha primeira luta no UFC, precisava de sparring e o Michelin o chamou para treinar. Ele só tinha uma luta, mas já era duro, tinha boa noção em pé e bom jiu-jítsu - lembra Demian.

Após esse breve contato, Sarafian embarcou para os EUA, onde treinou com a American Top Team, equipe da Flórida que inclui nomes como Antônio Pezão, Thiago Silva, Thiago Alves e Hector Lombard. O paulista chegou a ter uma oportunidade no Bellator, em 2009; lutando com três lesões nos ligamentos do joelho, foi nocauteado por Gary Padilla no segundo round. Acabou voltando para o Brasil e, durante treinos na Bahia com o técnico Luiz Dórea, retomou o contato com Demian. Apesar de conhecer tantos campeões com quem poderia seguir treinando, a identificação com o ex-campeão mundial de jiu-jítsu e a possibilidade de voltar à cidade-natal tornaram essa escolha natural.

Mega Rampa!

Neste domingo (26) tem Mega Rampa e pela primeira vez no Rio de Janeiro. Vieram skatistas americanos muito bons, entre eles o Mitchie Brusco.

Mas o brasileiro Bob Burnquist, até agora, venceu todas as competições de Mega Rampa no Brasil. Ele é o grande favorito.

Quando Luiz Ernesto Lacombe era menino, adorava andar de skate. Até hoje ele anda, de vez enquanto. Mas quando ele começou, na década de 70, não tinha pista de skate, não tinha rampa e Mega Rampa então, com 20 metros de altura, isso não tinha mesmo.

“A Mega Rampa surgiu desde a década de 80, onde tinha aquela rampinha de lançamento que a gente andava muito. Era uma rampa pequena que você saltava e caia no chão. O Danny Way, em 2003, juntou a rampa de decolagem com uma de aterrissagem e colocou uma rampa final quarter. Era para quebrar recordes consecutivos, de distância e altura, tudo em uma só”, explica Bob Burnquist, skatista profissional.

“A gente tem o dropa, na parte mais alta. Passa o buraco com mais ou menos 20 metros e vai para um quarter pipe de oito metros, onde a gente voa uns cinco ou seis metros de altura”, diz Rony Gomes, skatista.

E Burnquist completa:  “É a parte mais perigosa na minha opinião é esse quarter final. É a velocidade que você tem, são as coisas que podem acontecer, porque as consequências são bem maiores do que o próprio vão”.

“Toda vez que você chega no primeiro drop do dia, a primeira vez que vai descer, dá um pouquinho de medo. Mas passa conforme o dia vai passando”, revela Rony.

Esse é o quarto evento da Mega Rampa no Brasil. Os outros três, em São Paulo, foram vencidos por Bob Burnquist, que tem muito talento, mas também tem uma mega rampa no quintal de casa.

Hamilton dá sinais de amadurecimento após 2011 turbulento

O britânico Lewis Hamilton, da McLaren, acredita que está mais maduro em relação a anos anteriores e melhorar seus relacionamentos pessoais e profissionais tem feito com que seu desempenho na temporada esteja sendo melhor do que em anos anteriores.

- Todos os anos em que você termina a temporada e tenta analisar o que passou e o que você fez, e tenta tirar os aspectos positivos do que você fez. Então você tenta canalizar eles e então melhora as coisas que você não fez tão bem - disse o britânico, ao Autosport.

- Eu sempre disse que essa combinação não é só das coisas que você faz na pista, mas em sua vida pessoal, tempo livre em casa, com os amigos, e coisas desse tipo - acrescentou.

Conhecido por seu temperamento um tanto quanto explosivo, Hamilton foi protagonista de uma inconstante temporada em 2011. Além disso, teve atritos com Felipe Massa, da Ferrari, entre outros incidentes. Hamilton acabou aquele ano atrás de seu companheiro de equipe, Jenson Button, na classificação final.

Para melhorar, Hamilton tem se esforçado e acredita que sua temporada está sendo mais bem aproveitada.

- Eu tenho fortalecido pontes e relacionamentos com as pessoas, não só na minha vida pessoal, mas também com a minha equipe. Venho trabalhando com os engenheiros melhor este ano e todo esse material tem ajudado. Não tenho nenhum problema particular na minha vida, ou qualquer bagagem. E ano passado, eu tinha um grande saco. Felizmente, eu o despejei no lixo e está tudo bem agora - completou.

Hamilton é o quarto colocado no mundial de pilotos com 117 pontos.

 

Pouco preparados para a pressão...

Eamon Sullivan disse nesta quinta-feira que os nadadores australianos estavam "pouco preparados" para a pressão que enfrentaram nos Jogos Olímpicos de Londres, o que contribuiu para o desempenho ruim do país nas piscinas.A Austrália ganhou apenas uma medalha de ouro, no revezamento 4x100 metros livre feminino. Esta foi a primeira vez desde os Jogos de 1976 que os australianos não conseguiram vencer um evento individual na natação. 

Sullivan, que conquistou três medalhas nos Jogos de Pequim e participou em Londres da sua terceira Olimpíada, disse que muitos nadadores australianos se surpreenderam com a intensidade da experiência de estar nos Jogos Olímpicos. 

"Tanto quanto você acha que está pronto para isso, a diferença entre o Mundial e os Jogos Olímpicos é 100 vezes mais pressão", disse Sullivan. "Nós estávamos pouco preparados para as expectativas da pressão e da experiência dos Jogos Olímpicos e, infelizmente, foi um momento ruim para aprender lições". 

Os Estados Unidos lideraram o quadro de medalhas da natação, com 30, incluindo 16 de ouro, enquanto a Austrália terminou em sexto lugar, ficando bem abaixo do desempenho dos Jogos de Pequim, em 2008, quando faturou seis títulos olímpicos. Diante disso, a Federação Australiana vai realizar uma investigação para avaliar as razões do desempenho apagado. 

A China, que enviou vários de seus nadadores para treinar na Austrália, terminou em segundo lugar no quadro de medalhas de natação, com cinco ouros e 10 medalhas no total. "Nos pegaram cochilando", disse Sullivan ao avaliar que outros países melhoraram o desempenho na natação.

Para ele, as críticas recebidas na volta para casa afetaram alguns dos jovens nadadores australianos. "Os caras mais novos leem a imprensa e levam isso ao coração", disse. "Pode realmente afetar o estado emocional e fazer com que seja difícil retornar quando parece que todo mundo está contra você", concluiu.

triatleta de 20 anos comemora participação no Mundial Universitário

A charmosa Yilan County, na costa leste da ilha de Taiwan, foi o palco do 11º Mundial Universitário de Triatlo, no último final de semana, com a presença dos brasileiros Eduardo Lass, da Faculdade Dom Bosco (PR), 21º colocado, e Suely Lima, da Universo (RJ), que terminou o percurso em 33º. Debaixo de um calor de 32ºC, mais de 100 estudantes dos quatro cantos do mundo nadaram, pedalaram e correram pelos principais pontos da cidade, como o belo Parque Aquático do Rio Dongshan. Apesar de não ter ficado na ponta, o paranaense destacou que a competição serviu de experiência e, consequentemente, lição.

Natural de Curitiba, no Paraná, o jovem de 20 anos contou que se surpreendeu com o número de atletas das delegações estrangeiras, a maioria com mais de três representantes. Segundo ele, o trabalho em equipe faz a diferença numa prova de triatlo, que exige muito de seus praticantes. Eduardo lamentou a falta de companheiros, mas comemorou o resultado em sua primeira competição universitária.   

- Foi muito importante estar nessa prova, afinal, é um Mundial. Devido ao alto nível da competição, acredito ter feito uma boa prova e avalio o meu resultado (21º) como positivo. O esporte estudantil é fundamental para o futuro do esporte. Além de motivar os jovens a continuarem estudando, é um incentivo que traz novos, bons e promissores atletas para o nosso país.

Vasco tem pior sequência no Brasileiro e amarga maior distância para a liderança

 A perda da vice-liderança após sete rodadas não aconteceu por acaso com o Vasco. A derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG no último domingo selou a pior sequência do time dentro do Campeonato Brasileiro deste ano e deixou o time em terceiro lugar na tabela de classificação. Nos últimos quatro jogos, o cruzmaltino conseguiu apenas cinco pontos, com 41,6% de aproveitamento. Além do revés para os mineiros, foram dois empates, com Internacional e Corinthians, e apenas uma vitória, contra o Sport

 De quebra, para ratificar o momento mais delicado até aqui da boa campanha, o Vasco ainda amargou a maior diferença de pontos para o primeiro colocado do campeonato com a derrota de domingo. O time, que chegou a liderar a competição por três rodadas, se manteve com 34 pontos, enquanto o líder Atlético-MG venceu a partida e chegou aos 38 pontos.

E mesmo com os números apontando uma clara queda do time de São Januário na competição, o técnico Cristóvão Borges minimizou a fase e o resultado do último domingo. Segundo ele, a derrota foi normal, não muda as projeções para a competição, e o Vasco seguirá na briga pelo título brasileiro até o fim.

 "Essa derrota que aconteceu foi perfeitamente normal. As partidas são sempre difíceis e isso pode acontecer. Tentamos bastante, mas do outro lado também tinha um bom time. Não deu, infelizmente. E isso também não muda o panorama da competição. Seguiremos fortes e vamos chegar bem, disputando o título, até o fim", assegurou o comandante do time vascaíno.

 Sem tempo para lamentar a queda de produção, o Vasco já se reapresenta nesta segunda-feira de olho na preparação para a partida de quinta, contra o Coritiba, em casa. A equipe buscará utilizar a "força" de São Januário para se aproximar da ponta da tabela. Ainda assim, mesmo fazendo a sua parte, terá que torcer por um tropeço do Atlético-MG, que encara o "xará" goianiense na quarta-feira.

Olimpíadas de Londres já começa a colocar o Rio de Janeiro no clima dos próximos Jogos

O primeiro dia depois do encerramento das Olimpíadas de Londres já começa a colocar o Rio de Janeiro no clima dos próximos Jogos. Nesta segunda-feira, por volta das 17h, chegou à cidade a bandeira oficial do evento, em uma espécie de início oficial da nova jornada olímpica.A capital fluminense passa a ser o centro da competição até 2016, quando será a responsável por receber os maiores atletas do planeta.

A bandeira foi entregue no domingo pelo prefeito de Londres, Boris Johnson, a Eduardo Paes, mandatário carioca. De lá, ela viajou ao Brasil escoltada por atletas como os irmãos Esquiva e Yamaguchi Falcão e o velejador Robert Scheidt, medalhistas em 2012. Maurren Maggi, ouro em Pequim 2008, também esteve no voo.

Não mereciam a final!

A tão desejada medalha olímpica não veio para a seleção masculina de basquete. Depois de perder por 82 a 77 diante da Argentina, nas quartas de final, os comandados de Rubén Magnano chegaram ao Brasil de cabeça erguida, orgulhosos pela quinta posição em Londres 2012. Apesar disso, os sorrisos foram poucos no desembarque no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na manhã deste sábado. Nada de festa, até porque parte do time está engasgada com um rival. Não os algozes, e sim os espanhóis.

A Espanha foi acusada pela França de perder de propósito para a seleção brasileira, no último jogo da primeira fase. Assim, os espanhóis fecharam o grupo B no terceiro posto e fugiram de um cruzamento com os temidos astros dos Estados Unidos antes da final – espanhóis e americanos disputam a decisão dos Jogos de Londres 2012 neste domingo, às 11h (horário de Brasília). O ala Leandrinho foi na mesma linha dos franceses e disparou contra a Espanha.

– Eles fizeram corpo mole no fim do jogo. Nós ganhamos e estamos fora, eles estão na final, mas não mereciam estar lá. Ninguém entra em uma competição como as Olimpíadas para perder só para escolher adversário. Correram até o risco de ser desclassificados. Não mereciam – disse o jogador.

Diogo Silva revela que escondeu fratura no quadril para não ser cortado

Depois de perder a disputa do bronze em Londres, Diogo Silva revelou que teve de esconder uma fratura. Do contrário, seria cortado dos Jogos Olímpicos. O lutador de taekwondo se machucou quatro meses antes da competição, durante o treino. Chegou a se recuperar, mas levou outra pancada no quadril.

Derrotado pelo americano Terrence Jennings, Diogo igualou seu resultado de Atenas 2004, quando terminou em quarto. Nas semifinais, ele machucou o pé esquerdo.

- Ninguém sabe, porque não podia divulgar. Afinal, se estourasse na mídia, eu poderia ser cortado. Eu me recuperei e, seis semanas antes de vir para cá, tomei outra pancada na fratura e fiquei 20 dias parado. Me recuperei de novo. Minha história para estar aqui, e acabar com esse final... É complicado.

North Greenwich

Todo mundo que estava na North Greenwich Arena na noite desta quarta-feira sabia que os Estados Unidos venceriam a Austrália e avançariam para as semifinais do torneio de basquete masculino das Olimpíadas de Londres. Não imaginavam, porém, que os australianos valorizariam tanto a vitória americana. Com uma boa atuação, a equipe da Oceania conseguiu equilibrar o duelo até o terceiro quarto, mas não foi o suficiente. Com direito a espetáculo no quarto período, os americanos ganharam por 119 a 86 e agora vão encarar a Argentina.

A semifinal terá cara de tira-teima. Será a terceira vez consecutiva que americanos e argentinos se enfrentam em uma semifinal olímpica. Em 2004, os sul-americanos surpreenderam e foram à final. Há quatro anos, em Pequim, os Estados Unidos deram o troco.

 

Laterais Auremir e William Matheus recebem elogios

Num grupo cuja base é formada por jogadores experientes, com títulos no currículo e passagens por grandes clubes, dois jovens e pouco conhecidos estão ganhando espaço. Os recém-chegados Auremir e William Matheus aproveitaram a oportunidade e vêm se  firmando nas laterais do Vasco, garantindo o equilíbrio entre a força ofensiva e a consistência defensiva da equipe.

O lateral-direito Auremir, de 20 anos, estreou como titular do Vasco, beneficiado pela negociação de Fagner com o Wolfsburg, da Alemanha. Na esquerda, William Matheus, de 22 anos, venceu a concorrência com Thiago Feltri e fez Cristóvão Borges não precisar mais improvisar Felipe na posição. O treinador elogia a dupla e afirma que o Vasco ficou mais equilibrado.
Os dois jogadores estão invictos com a camisa do Vasco. As oito partidas de William Matheus foram exatamente a série da equipe sem derrotas no Brasileirão (cinco vitórias e três empates). Já Auremir chegou ao quarto jogo pelo clube (duas vitórias e dois empates).
Os dois jogadores estão invictos com a camisa do Vasco. As oito partidas de William Matheus foram exatamente a série da equipe sem derrotas no Brasileirão (cinco vitórias e três empates). Já Auremir chegou ao quarto jogo pelo clube (duas vitórias e dois empates).

- Para se jogar numa equipe como o Vasco, é preciso ter qualidade. Eles demonstraram personalidade quando tiveram as oportunidades. Não é fácil elas acontecerem. À medida que vão jogando, ganham confiança. A equipe melhorou, e eles ajudaram a dar esse equilíbrio de que estávamos precisando, porque sabem apoiar e fazem boa marcação - observou o técnico.

A próxima partida do Vasco será contra o Sport, às 19h30m de quarta-feira, na Ilha do Retiro, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.