Fenômeno do heptatlo na década passada, sueca se aposenta aos 29 anos

Um dos maiores fenômenos do atletismo mundial na década passada, Carolina Klüft anunciou a aposentadoria do esporte aos 29 anos. Campeã olímpica no heptatlo nos Jogos de Atenas, em 2004, a sueca também competiu nos saltos em distância e triplo, além do pentatlo, colecionando títulos em todas as modalidades pelas quais passou. Mesmo ainda jovem, dez anos depois de apresentar ao mundo seu cartão de visitas, decidiu que era hora de deixar a pesada rotina de treinos para se dedicar a projetos pessoais.

Carolina mostrou seu potencial ainda muito jovem nos campeonatos de base. Aos 19, derrubou toda a elite do heptatlo mundial para surpreender com a conquista do Campeonato Europeu senior, em Munique. Tornou-se a número 1 do ranking e manteria a posição pelos cinco anos seguintes. Na época, fez sucesso por declarações que revelavam a pouca idade.

- Isso tudo é muito engraçado. Mas se lembrem que eu ainda sou uma criança – dizia na época.

Além da coleção de medalhas, a média de pontos da sueca impressionava. Ela tem a segunda melhor marca do mundo de todos os tempos (7032) no heptatlo e ainda é a recordista europeia. Entre 2003 e 2007, ela competiu em 14 eventos internacionais de grande porte, vencendo a maioria por grandes margens. Em média, batia as rivais por 329 pontos. O ouro olímpico, em 2004, foi conquistado pela impressionante diferença de 517.

Nestas 14 competições, a média de pontos de Carolina foi de 6791 pontos. Até a presente data, apenas outras 15 atletas no mundo alcançaram esta marca ao menos uma vez na vida.

Pivô do Phoenix Suns é afastado da NBA por problema no coração

O ala/pivô Channing Frye não poderá disputar a próxima temporada da NBA . O jogador do Phoenix Suns descobriu um problema em seu coração durante exames de rotina antes do início do campeonato e foi afastado por tempo indeterminado das quadras.

Os médicos da NBA diagnosticaram uma cardiomiopatia dilatada em Frye, que ocorre quando um dos ventrículos do coração aumenta de tamanho e reduz sua capacidade de bombear sangue para o restante do corpo.

"Foi bastante chocante e ao mesmo tempo assustador. Não é como um braço ou joelho que você fica ‘talvez eu só precise recuperar isso’. É algo que te mantém vivo", disse o jogador ao jornal Arizona Republic .

Channing Frye deve ser reavaliado em dezembro, mas a expectativa é que ele permaneça ao menos seis meses sem atividade. A temporada regular da NBA tem início em 30 de outubro e vai até 17 de abril. As finais da competição devem ser disputadas em junho.

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Insatisfeito com fim precoce de luta, britânico soca árbitro na Alemanha

Michael Sprott mandou o árbitro Gerhard Sigl para a lona da Stechert Arena, na Alemanha, após ser considerado derrotado na luta contra Edmund Gerber. Durante a contagem aberta após ser derrubado no ringue, Sprott disse que estava bem, mas o juiz considerou que ele não tinha mais condições de seguir na disputa – faltavam 19 segundos para o fim do quarto round. Insatisfeito, o britânico foi tomar satisfações e acertou um soco no rosto de Sigl. O incidente ocorreu há três dias, mas nenhuma sanção foi anunciada até o momento.

Campeão europeu dos pesos pesados no passado, Sprott dominou os três primeiros rounds, mas foi derrubado no quarto. O árbitro Gerhard Sigl abriu contagem para o veterano de 37 anos. Ele levantou, disse mais de uma vez que tinha condições de continuar, mas o juiz discordou. Os dois começaram a discutir e o britânico se exaltou. Primeiro encostou de leve na testa de Sigl, mas logo depois encheu a mão na direção do queixo dele.

Jon "Bones"Jones

Jon Jones já está na contagem regressiva para sua quarta defesa de título, que será diante do brasileiro Vitor Belfort no dia 22 de setembro, em Toronto. Através de seu Twitter pessoal, o campeão dos meio-pesados do UFC comemorou a chegada de sua última semana de treinamento antes da viagem para o Canadá.

- Última semana de treinamento duro começa. Quase na linha de chegada - postou Jon Jones, que também agradeceu o apoio que vem recebendo de fãs e amigos.

Aos 25 anos, o prodígio Jon Jones se mostra em forma às vésperas de defender seu cinturão pela quarta vez. O duelo será diante do lutador brasileiro Vitor Belfort, no UFC 152, em Toronto, Canadá.

Desafiante do americano, Belfort já disputou lutas no peso-pesado, no meio-pesado e no médio. No UFC, o brasileiro conquistou o título do meio-pesado em 2004, ao derrotar Randy Couture. Ele não luta desde janeiro, quando venceu Anthony Johnson no UFC Rio II.

Daniel Sarafian

O país conheceu Daniel Sarafian durante o reality show The Ultimate Fighter Brasil - Em busca de campeões, no qual o lutador paulista foi um dos finalistas do torneio peso-médio - uma lesão no bíceps do braço esquerdo, todavia, o tirou da grande final contra Cezar Mutante. O programa foi só o ápice de uma trajetória cigana no MMA para Sarafian, que enfim se estabilizou em São Paulo nos últimos três anos e passou a ser o "fiel escudeiro" de Demian Maia.

Antes de chegar à casa do TUF Brasil, Daniel Sarafian já havia treinado com nomes como Anderson Silva, Junior Cigano, Rodrigo Minotauro, Rogério Minotouro e Maurício Shogun. Sua carreira passou a decolar, todavia, quando se estabilizou em São Paulo ao lado de Demian Maia, que conheceu ainda em 2006.

Amizade no Ultimate: Demian Maia e Daniel Sarafian 

- A primeira vez que vi o Daniel foi quando ele enfrentou o Jorge Michelin, que treinava com a gente. Fiquei no córner do Michelin e o Daniel ganhou, foi meu primeiro contato. O Michelin acabou ficando amigo dele. Em 2007, quando fui fazer minha primeira luta no UFC, precisava de sparring e o Michelin o chamou para treinar. Ele só tinha uma luta, mas já era duro, tinha boa noção em pé e bom jiu-jítsu - lembra Demian.

Após esse breve contato, Sarafian embarcou para os EUA, onde treinou com a American Top Team, equipe da Flórida que inclui nomes como Antônio Pezão, Thiago Silva, Thiago Alves e Hector Lombard. O paulista chegou a ter uma oportunidade no Bellator, em 2009; lutando com três lesões nos ligamentos do joelho, foi nocauteado por Gary Padilla no segundo round. Acabou voltando para o Brasil e, durante treinos na Bahia com o técnico Luiz Dórea, retomou o contato com Demian. Apesar de conhecer tantos campeões com quem poderia seguir treinando, a identificação com o ex-campeão mundial de jiu-jítsu e a possibilidade de voltar à cidade-natal tornaram essa escolha natural.