Federer: Este foi o melhor fim de ano de minha carreira

Londres/Inglaterra – O suíço Roger Federer, 30 anos,  provou nesta final de temporada que sabe como ninguém fazer o seu calendário. O suíço, depois que perdeu para o sérvio Novak Djokovic na semifinal do US Open, resolveu ficar fora do circuito cuidando do corpo, da mente e principalmente curtindo a família. Sua volta se deu justamente do ATP 500 de Basel, diante de seus compatriotas. Com o físico em dia, Federer faturou a competição. Na semana seguinte, enquanto seus principais adversários literalmente sofriam com as mazelas da dura temporada, ele foi a Paris e novamente levantou o troféu de campeão do ATP 1000. O ápice veio neste domingo, quando venceu o francês Jo-Wilfried Tsonga pela terceira semana consecutiva e levantou o seu título mais importante em 2011.

“Este foi o melhor fim de ano da minha carreira”, declarou Federer que chegou a sua 100ª decisão e conquistou o 70º título.

“Consegui desta vez me segurar, foi diferente de outros jogos que deixei escapar. Acho que é uma questão mais mental. Depois de algumas derrotas que tive, me perguntei o que tinha feito de errado”.

“Acho que agora não estou com dúvidas sobre meu tênis. O fato de ter jogando bem em Paris e Londres me dá confiança para 2012. Mas todos os outros tops estão muito bem e vai ser uma temporada dura, todos têm chance de ganhar os grandes torneios”.

“Estou entusiasmado. Não dá para falar das Olimpíadas ainda, tem muito chão até lá e preciso ver como vou estar naquele momento. De qualquer forma, Londres tem se mostrado um grande lugar para mim”, continuou o suíço que é o maior ganhador de títulos de Grand Slam e não esconde que o seu projeto para a próxima temporada e uma medalha de ouro em simples nos Jogos Olímpicos de Londres.

“Estar em condições de lutar por novos títulos de Slam é muito bom”, afirmou. “Na verdade o tênis de hoje está com grande qualidade, incluindo os top 10 ou até os top 20″, finalizou Federer.

Federer

Brasil arrasa a Rússia na Copa do Mundo de vôlei

Uma aula de vôlei. Foi o que a Seleção Brasileira masculina impôs à Rússia na madrugada desta quinta-feira, em jogo válido pela Copa do Mundo do Japão, que dá três vagas para os Jogos Olímpicos de Londres-2012.

Com atuações impecáveis de Murilo, Giba e Serginho, o time de Bernardinho bateu o rival por 3 sets a 0 (25-16, 25-19 e 25-21), em Kumamoto.

A Seleção também devolveu ao adversário a derrota sofrida na final da Liga Mundial deste ano. Na próxima partida, o rival será a China, na madrugada de sexta-feira, às 4h (de Brasília) da madrugada.

Com a vitória sobre os russos, o Brasil chegou a 10 pontos, com três vitórias e apenas uma derrota (para a Itália), e quebrou a invencibilidade dos europeus. A Polônia, que jogaria ainda nesta quinta-feira contra o Irã, é a única equipe que venceu todos os seus jogos.

O líbero Serginho foi eleito o melhor jogador da partida. Murilo foi o maior anotador do país, com 12 pontos, e Giba também se destacou, com 10.

O time nacional ainda obteve quatro aces, marcou quatro pontos de saque e contou com importante assistência dos reservas Théo e Bruninho.

Cigano desafia Velasquez para trazer cinturão do UFC para a Bahia

A noite de hoje pode reservar uma festa, um barzinho com os amigos ou um jantar em casa. Mas vale a pena parar tudo para se ligar na tela da TV Bahia às 0h25 de amanhã.

Direto de Anaheim, nos Estados Unidos, os baianos vão poder torcer para o catarinense Júnior ‘Cigano’ dos Santos, radicado em Salvador há oito anos, que enfrenta o americano Cain Velasquez pelo título dos peso-pesados do UFC.
O gringo defende pela primeira vez o cinturão e, se depender da torcida brasileira, também pela última. Aos 27 anos e há apenas cinco no MMA (sigla em inglês para Artes Marciais Mistas, antigo vale-tudo), Cigano vem amassando todos os adversários.

Só que o invicto Velasquez também. Se a luta se mantiver em pé, a vantagem é de Cigano, que tem o boxe afiado. Caso o combate vá para o chão, na teoria, o americano tem mais força, mas o jiu-jitsu do brasileiro, pouco explorado em suas lutas, pode surpreender.

Considerada por Dana White, presidente do UFC, como "a maior luta da história" do evento, a disputa da madrugada de hoje para amanhã é a primeira em TV aberta nos EUA e Brasil. Hora de mostrar nossa força em frente à telinha.

Desgaste fica de lado, e Cristóvão comemora gás na reta final...

Até o início desta semana, a fase do Vasco não era das melhores. O time vinha de duas derrotas e começava a ser questionado justamente na reta final da temporada. Pensando nisso, a comissão técnica decidiu ir com força total para buscar a vaga nas semifinais da Copa Sul-Americana, mesmo com o risco de ter um grande desgaste. O pensamento era simples: caso conseguissem a difícil missão de alcançar a classificação, os jogadores receberiam um gás extra para retomar o caminho das vitórias e a força na luta pelo título do Brasileiro. Segundo Cristóvão Borges, a estratégia não poderia ter sido mais acertada.

O treinador admitiu que antes da partida da última quarta-feira havia uma certa preocupação em relação a essa queda de desempenho. Mas a vitória e a classificação heroicas serviram para resgatar a confiança e a auto-estima que tanto estavam em falta em São Januário. E agora, segundo Cristóvão, o time vai encarar o clássico contra o Botafogo com outros olhos.

- Foi uma semana especial. A gente vinha de resultados negativos e conseguimos um acontecimento favorável de uma maneira que ninguém imaginava que pudesse acontecer. Nos fortaleceu ainda mais. Foi mais ou menos o que aconteceu em outros momentos da temporada. Sempre conseguimos dar uma resposta rápida. Esta demorou um pouco mais, mas conseguimos quebrar a sequência ruim em uma semana decisiva - afirmou.

O preço para isso foi desgastar ainda mais os jogadores que vinham atuando com mais regularidade, além dos nomes mais experientes como Juninho Pernambucano. No entanto, ao tomar a decisão, a comissão técnica mudou a programação de treinos. Tanto na última quinta-feira como nesta sexta, quem atuou os 90 minutos realizou apenas uma leve atividade regenerativa. E se o Botafogo pensava em aproveitar este desgaste dos jogadores, o próprio Cristóvão Borges tratou de travar os planos por um simples motivo:

- O desgaste quando se ganha é diferente e muito menor do que quando se perde - afirmou o comandante, para depois explicar o planejamento de treinos e garantir que conta com Juninho Pernambucano:

- Quando definimos o time já tinha sido feita uma programação. A gente já sabia da dificuldade. E após aquele jogo eles só precisam de recuperação. Foram dois dias de treino leve e possivelmente mais um. O Juninho, por exemplo, é um atleta bem dotado, foi um dos que mais correu na quarta-feira, mas tem tempo para recuperar. E é um cara que se cuida. Ele vai estar pronto no domingo - projetou.

Com 58 pontos, o Vasco é o vice-líder do Campeonato Brasileiro atrás do Corinthians, que tem a mesma pontuação, mas possui uma vitória a mais. O Vasco entra em campo às 19h (de Brasília), contra o Botafogo, no Engenhão, no próximo domingo.

Cristóvão confirma força máxima

Inicialmente, o Vasco iria repetir uma equipe mista para o jogo de volta contra o Universitario, na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em São Januário, pelas quartas de final da Sul-Americana. A ideia de Cristóvão Borges era evitar um grande desgaste dos titulares para o clássico de domingo, contra o Botafogo, pela 34ª rodada do Brasileirão. No entanto, a recuperação de todos após o jogo contra o Santos, no último domingo, surpreendeu, e todos estão relacionados. As únicas ausências são Romulo e Felipe, que não foram inscritos na competição.

- A base do time que jogou no domingo será mantida. Temos observado bastante a recuperação dos jogadores. Se temos tempo hábil para isso, fica mais tranquilo de usá-los, e neste momento é melhor jogar do que treinar. Eles recuperaram bem e vamos em busca da classificação. Vasco é isso: temos compromisso com a vitória sempre - analisou Cristóvão.

O Vasco deve entrar em campo com: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Marcio Careca; Nilton, Fellipe Bastos, Juninho Pernambucano e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro. Com a força máxima, o treinador espera, naturalmente, um desempenho superior ao da derrota no jogo de ida, com time misto, por 2 a 0.

- Vamos encarar uma equipe rápida, com atacantes que jogam abertos e que, por causa disso, se tornam mais perigosos. Vamos buscar marcar mais e melhor. O que fizemos lá é bem menos do que podemos fazer aqui. E todos sabem disso. Pelo que senti dos jogadores na conversa, eles estão confiantes em uma classificação - afirmou.

Para se classificar, o Vasco precisa de uma vitória por três gols de vantagem. O time peruano pode perder por um gol de diferença ou dois, desde que faça ao menos um, para avançar à semifinal da competição. Caso o Vasco vença por 2 a 0 nesta quarta, a decisão da vaga irá para os pênaltis.